Os estudantes que escolheram o Clube de Cinema, itinerário voltado para as turmas da 1ª série do Ensino Médio, tiveram a oportunidade de receber, ouvir e conversar com o escritor e cineasta Carlos Gerbase. Durante 45 minutos, ele falou sobre as funções de cada profissional dentro de um set de filmagem e, também, incentivou os jovens a iniciarem suas próprias produções audiovisuais: “Façam! Dá trabalho, mas é muito legal”, comentou ao relembrar o lançamento do seu primeiro filme, intitulado “Meu Primo”, que recebeu boa crítica de Túlio Becker, na década de 1970, em sua estreia no Teatro de Arena. Ele ainda citou uma frase que marcou sua vida: “um diretor vê um filme pronto na cabeça antes mesmo de começar a rodar”.
O cineasta deu dicas sobre a arte cinematográfica e para quem deseja iniciar um aprendizado na área da sétima arte. “O Clube encerra o semestre alimentando desejos de nossos jovens estudantes através do contato com uma brilhante palestra, que relacionada às atividades em aula, encantou e serviu de embrião a quem procura a arte de fazer filmes”, afirmou o Professor de História, Rogério Carriconde, que esteve à frente do Clube de Cinema ao lado do Professor de Geografia, Roger Santos.
Sobre os Clubes dentro da Escola
Para além das experiências curriculares nos turnos de aula, o Colégio João XXIII ampliou tempos e criou espaços diferenciados de aprendizagem – ativos, criativos, personalizados e colaborativos – que desenvolvem competências amplas em diálogo com o projeto de vida dos jovens. Em grupos multietários, no turno inverso ao de aula, os estudantes são convidados a experimentar áreas de interesse, curiosidade e desejo de aprofundamento.
Os Clubes são uma proposta nessa dimensão, que se constituem como uma célula de descoberta, troca de pontos de vista e produção científica e cultural para os jovens. Dentre as propostas ofertadas, podem ser encontrados o Clube de Ciências, de Cinema e Ciências Humanas, de Produção Audiovisual e de Matemática.
Sobre Carlos Gerbase
Carlos Gerbase é escritor, roteirista, diretor, jornalista e já foi professor universitário, com pós-doutorado em Cinema pela Universidade Sorbonne Nouvelle-Paris. Começou sua carreira cinematográfica no final da década de 1970, venceu o Festival de Gramado e realizou trabalhos em 35 mm, como ‘Verdes Anos’ (1984) e o curta ‘Deus Ex-Machina (1996)’. Escreveu e dirigiu os longas de ficção ‘Tolerância’ (2000), ‘Sal de Prata’ (2005) e ‘3 Efes’ (2007), além de ‘Menos do que nada’ (2012). Fundou a Casa de Cinema de Porto Alegre (1987), de onde saiu em 2011 para criar, com Luciana Tomasi, a Prana Filmes.
