Estudantes do Colégio João XXIII são finalistas na Olimpíada Nacional em História do Brasil

As estudantes Manoela Santos, Helena Silva e Naomy Onofre representam o Colégio na 13ª edição da Olímpiada.

Após onze semanas de pesquisas, encontros e debates, o grupo formado pelas estudantes da 2ª série do Ensino Médio chega à fase final da 13ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), promovida pela Universidade Estadual de Campinas – Unicamp. Juntas, Manoela Santos, Helena Silva, Naomy Onofre e a professora de história, Patrícia Dyonisio de Carvalho, estão entre o grupo de finalistas do Rio Grande do Sul, representando o Colégio João XXIII.

Segundo a professora, só nesta edição o Colégio inscreveu sete equipes e chegou com cinco na semifinal, o que por si só já demonstra a dedicação dos estudantes e uma cultura escolar em construção: a participação em Olimpíadas em nível nacional. “A Olímpiada traz a possibilidade de a gente pensar sobre questões diferenciadas e problematizar conhecimentos para além da sala de aula”, constata a professora.

O Colégio João XXIII é reconhecido em eventos científicos, esta é a quarta vez em que a instituição leva equipes para a ONHB. O corpo docente do Colégio não só incentiva a participação dos estudantes, como oportuniza um ambiente coletivo de debate e aprendizado, neste caso, sobre a história do Brasil. Neste ano, os encontros contemplaram duas abordagens: revisão e aprofundamento dos estudos previamente ao período das provas e durante o período, além de encontros com as monitoras e finalistas de edições em anos anteriores, Ana Paula Távora e Patrícia Melo.

A estudante Helena Silva, uma das integrantes da equipe finalista, conta que já participou de outras duas Olímpiadas, de Astronomia e Matemática, mas a de História é diferente. “Nessa olímpiada a gente está olhando especificamente para o Brasil, do que acontece aqui, as culturas diferentes que a gente tem aqui dentro. Então a gente está vendo outras histórias que não foram contadas e eu acho que isso é muito importante. Ajuda a gente a conhecer coisas que talvez não fôssemos conhecer na Escola”, salienta a estudante.

Com relação as etapas da ONHB, as estudantes explicam que a quinta fase foi a que exigiu mais dedicação e atenção. “Passamos muitas horas fazendo, a gente não escreveu nada separado, ficávamos em chamadas, cada palavrinha foi muito bem pensada, olhando uma hora cada parágrafo do texto”, conta Naomy Onofre. Manoela Santos, por sua vez, afirma que a experiência está sendo enriquecedora: “É o primeiro ano que eu participo e eu nunca tinha participado antes. Sempre gostei de História, mas não era a minha matéria preferida. Foi a Olimpíada que me fez gostar um pouco mais, porque é muito diferente, são assuntos diferentes, é muita pesquisa, tu acabas aprendendo muita coisa”.

A professora de História conta que já teve a oportunidade de ser finalista com outras equipes da Escola, e que sempre é diferente, porque as equipes são distintas, mas o evento em si tem em sua essência trazer à luz temáticas minimizadas em alguns contextos sociais. “A História que interessa para a ONHB é aquela que leva à compreensão de processos – e não fatos estanques – pelos quais as mulheres e homens passaram e passam ao longo do tempo, sempre através de documentos. As provas são complexas e cada questão é pensada para nos levar à reflexão e ao máximo do estabelecimento de relações entre passado e presente. Através da ONHB, lançamos o nosso olhar sobre os mais diversos documentos históricos, tais como videoclipes, notícias, charges, quadrinhos, obras de arte, relatos de viajantes, livros antigos”, salienta Patrícia.

A Escola reconhece e valoriza as outras equipes do João XXIII que se inscreveram na ONHB e parabeniza a equipe finalista. A prova final ocorrerá no dia 16 de agosto e a cerimônia de premiação da 13ª edição acontecerá, de forma virtual, em 12 de setembro.

Confira abaixo o trabalho da 4ª fase da ONHB, feito pelo trio.

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