Na manhã de sexta-feira, 20/05, 26 estudantes do Ensino Fundamental e Ensino Médio lançaram foguetes, confeccionados com materiais recicláveis, no estacionamento da Escola. Para a segurança de profissionais e estudantes, a atividade foi realizada mediante o isolamento da Cantina e do espaço em frente ao Joãozinho Legal. Os trabalhos foram coordenados pelo professor de Física, Alexandre de Maria, com auxílio da responsável pelo laboratório de Ciências, Juliete Claro, e com a mobilização de diversos professores, profissionais e dos próprios estudantes.
A Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG) é uma olimpíada inteiramente experimental, pois consiste em construir e lançar, obliquamente, foguetes a partir de uma base de lançamento, o mais distante possível. Foguetes e bases de lançamentos devem ser construídos por estudantes individualmente, ou em equipes de até três componentes. A empolgação dos estudantes ficou evidenciada a cada lançamento. Ao atingir o chão, o grupo responsável corria para descobrir onde o foguete havia caído.
Em três situações, o alcance foi tão grande que os foguetes pararam em cima do telhado da Cantina. O que alcançou maior distância foi o do grupo de estudantes formado por Bruno Ramos Veronez, Larissa Neumann Both, Leifr Harry Subtil, Marcelo Sanfus Varani, Natália Selbach Nunes, da 2ª série A, que percorreu 153 metros. “Foi uma experiência muito legal! Foi divertido ver nosso foguete e acompanhar o lançamento dos outros também. Não imaginava que conseguiríamos ir tão longe”, contou a estudante Júlia Gomes Muñoz, da 1ª série A, que, ao lado das colegas Anita Galli Lopes, Cecília Silveira Burgdurff e Alice Leal Gonzaga, construiu um foguete que percorreu a distância de 135m.
A confecção dos foguetes integra o Projeto Trilhas e Cartografia, destinado às turmas do 7º e 8º anos, estudantes de Itinerários da 1ª série do EM e estudantes inscritos do Núcleo da Juventude. O sucesso desta edição foi tão grande que o professor Alexandre já garantiu a atividade no currículo do ano que vem.
Construção dos foguetes
Os foguetes voaram com a ajuda de dois tipos de combustíveis: água e ar comprimido, utilizados com os adolescentes até o 8º ano, ou bicarbonato de sódio e vinagre, destinados aos estudantes do EM. Foram necessárias quatro aulas para produzir os foguetes e a base de lançamento. “Cheguei na Escola este ano e as turmas manifestaram interesse em participar da Mostra de Foguetes. Passamos três semanas construindo os foguetes e as bases até chegar no dia de hoje e poder soltar os foguetes. No próximo ano já estudamos sair da Escola e buscar um campo maior, com mais de 150 metros”, comentou o professor.
Nesta tarde, os estudantes do João XXIII inscritos para a prova da Olimpíada Brasileira de Astronomia de 2022 realizaram a avaliação, que é voltada às turmas do ensino fundamental até estudantes do último ano do ensino médio. A inscrição era opcional.
