O projeto “Pequeno Príncipe Preto – Conexões entre África e Porto Alegre”, da Prof.ª Clara Coelho com os Níveis Multi-idade, recebeu o Prêmio Destaque por Práticas Educacionais Antirracistas na tarde desta segunda-feira(4/11), na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Já o projeto “Eu sou pretinha também! – reconhecimento e valorização das relações étnico-raciais num processo de construção de identidades e autoestima de crianças no Maternal Multi-idade”, da Prof.ª Camila Bettim, recebeu certificação na categoria Boas Práticas.
A solenidade contou com a presença da Diretora, Paula Poli, da Vice-Diretora, Maria Aparecida Hilzendeger, da Orientadora Educacional do Colégio João XXIII, Hildair Câmara (Dadá), da Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil, Márcia Valiati, além das demais Professoras da etapa e de algumas das famílias que participaram do projeto da Professora Clara. O Presidente da Fundação Educacional João XXIII, José Carlos Monteiro da Conceição, também compareceu ao salão Júlio de Castilhos para acompanhar a cerimônia de premiação.
O reconhecimento da Assembleia Legislativa é uma iniciativa da Frente Parlamentar pela Educação Antirracista, que tem o papel de discutir a produção e a elaboração de políticas antirracistas dentro das escolas e nos demais espaços de educação. No discurso de abertura, destacou-se que se tratava de um dia histórico na Assembleia.
“Foi muito emocionante quando recebemos a notícia de que nossos projetos haviam sido selecionados dentre tantos trabalhos tão relevantes de todo o estado do Rio Grande do Sul. Sinto que é um reconhecimento coletivo desta trajetória que temos vivido enquanto Escola, enquanto uma comunidade que tem assumido esse compromisso ético de ser antirracista”, comentou a Professora Clara.
Camila acredita que a certificação vem para mostrar que “estamos indo para o lugar certo”. Ela recordou também que os pais das crianças ficaram muito felizes quando souberam do projeto. “Eles ficaram muito tocados, pois na vida de estudantes deles, nunca tinham tido oportunidade de falar, de pensar sobre reconhecimento e valorização das relações étnico-raciais e, na época, eles me disseram: ‘eles são tão pequenos e já estão vivendo isso, que importante pra eles’”. As duas Professoras que receberam a certificação ressaltaram a importância da formação que recebem dentro do Colégio João XXIII. “É uma caminhada de uma Escola inteira. A certificação joga luz em cima de algo que está há muito tempo pulsando na Escola. É um trabalho coletivo e que é respaldado por uma Equipe Técnica!”, finalizou Camila.