Ligados nas Olimpíadas do Japão: os esportes não-olímpicos

As olimpíadas do Japão estão chegando e aqui no Colégio João XXIII os estudantes são incentivados à prática esportiva, que é uma importante ferramenta para o desenvolvimento de habilidades físicas, sociais, emocionais e proporciona bem-estar.

Com um enfoque nos estudantes atletas do colégio, inauguramos hoje a nossa série de matérias sobre as Olímpiadas e, principalmente, sobre o esporte. Na nossa primeira matéria da série, vamos contar algumas curiosidades sobre essa olimpíada e detalhes sobre um esporte muito especial: a patinação artística.

Os Jogos Olímpicos de Verão de 2020 acontecerão entre os dias 23 de julho e 8 de agosto de 2021, em Tokyo, no Japão. O evento conta com 46 modalidades esportivas (feminino e masculino), entre elas: basquete, vôlei, ginástica artística, natação, handebol, futebol, skate, e muitas outras.

Mas esportes muito populares no mundo não estão nas olimpíadas. Como, por exemplo, o críquete, que é o segundo esporte mais praticado no mundo; o futebol americano; o xadrez; o boliche; o MMA (artes marciais); a patinação artística e muitos outros.

Por falar em patinação, convidamos a Gabriela Taminato, que é estudante do 8º ano e foi a campeã brasileira de Patinação Artística de 2020, para nos contar essa relação da jovem com o esporte.

Ela começou a patinar no ano de 2016, quando uma colega, que também estudava no João, a convidou para ir assistir a uma apresentação. Saiu de lá encantada, pedindo para a sua mãe que a matriculasse em uma escola e, em 2017, foi convidada para entrar em uma equipe federalizada de patinação artística.

Gabriela, que é patinadora pela equipe da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) na categoria cadete, conta que sempre esteve ligada ao esporte, quando era pequena fazia balé, depois passou por natação, vôlei, ginástica olímpica, rugby e, por último, a patinação, que se tornou o seu esporte favorito. A atleta aponta que a patinação ajudou muito a ter responsabilidade e a ser mais organizada, pois devido a rotina intensa de treinos, precisou saber organizar os seus horários para não atrapalhar a rotina escolar.

Quando comecei eu não tinha nem um pingo de responsabilidade. Eu tinha 9 para 10 anos e quando entrei na equipe foi quando eu comecei a levar a sério. Então eu acho que ter o esporte como uma base para tudo é fundamental, porque tenho amigos que não tem nada além da escola de responsabilidade e que depois vão ter que achar um jeito de serem responsáveis por outra coisa além da escola”, salienta a jovem atleta.

Responsabilidade e organização é fundamental para a prática esportiva, especialmente para quem quer competir e seguir profissionalmente. Como é o caso da Gabriela, que já vislumbra participar de competições internacionais.

Ao final da entrevista, questionamos sobre o seu futuro na patinação, ela diz que pretende chegar a um campeonato internacional, porém, devido a idade, tem algumas restrições, mas já tem alguns campeonatos em vista como o sul-americano e o pan-americano.

Assista uma das apresentações da atleta:

Você sabia?

A patinação já fez parte da Olimpíada de verão, mas, desde a criação dos jogos de inverno, ela não está mais entre os esportes que competem. Atualmente, a patinação sobre rodas é considerada uma variação do esporte (patinação no gelo), e, por esse motivo, não faz parte das olimpíadas.

Na próxima matéria da série, vamos contar um pouco sobre esportes e pandemia.  Como será que o Japão está se organizando? E como é ser atleta em meio à pandemia?

A nossa patinadora já anuncia, “treinamos sempre de máscara e a usamos durante todo o campeonato, tirando só na hora de competir. Nos eventos podemos levar apenas um acompanhante e só entramos na hora da chave“, explica Gabriela Taminato.