A manhã de segunda-feira, (14/02), foi um momento para compreender a educação como encontro humano, abraçando a oportunidade de celebrar entre a comunidade de profissionais, a multiplicidade de existências que pulsam do Colégio João XXIII.
O evento foi dividido em três momentos: o primeiro foi a abertura do evento e acolhida aos novos profissionais, pela Direção Pedagógica; Em meio aos aplausos e discursos, a Orientadora Educacional do Ensino Médio, Letícia Araújo de Gonçalves, apresentou o documentário “AmarElo – É Tudo Pra Ontem”, do rapper e ativista, Emicida. Ao final do encontro, os profissionais fizeram intervenções sobre o que discutiram nos grupos após a exibição.
“Tudo, tudo, tudo, que nois tem é nois” – a frase do refrão de Principia do Álbum AmarElo, norteou o evento, que se propunha a celebrar as múltiplas formas de existências: diversidade, alteridade, vida. Na obra em questão, Emicida conta os bastidores do show no Theatro Municipal de São Paulo, além de uma sensível aula de história sobre o legado da Cultura Negra Brasileira.
O professor de teatro, Adriano Basegio, responsável pela escola parceira do Colégio– A Barca – propôs, ao final do documentário, um convite prá lá de especial aos profissionais: conectar o corpo com tudo aqui que havia sido racionalizado pelo documentário. Segundo ele, a proposta do exercício, parafraseando a apresentação de Letícia, era de transformar a compreensão em movimento. “Quando estamos diante de uma obra, isso reverbera na gente, no nosso corpo”, finaliza.
Para finalizar a manhã de formação, o psicólogo institucional, Cristiano Hamman, falou sobre a importância de encontros como este para a construção de uma Escola engajada na luta antirracista. Após, os profissionais foram divididos em 15 grupos para que pudessem debater as sensações que o documentário havia suscitado. Como resultado dos debates, foram feitas intervenções e quadros que serão expostos no Colégio.
