“Seminário Educação em Tempos de Conflito” reforça pilares éticos da educação

No palco, os renomados educadores Miguel Arroyo, César Nunes, Gladis Kaercher, Leni Vieira Dornelles, Gerson Pinho e Jaqueline Moll reforçaram pilares de uma educação ética ao refletir sobre humanidade, diversidade e autonomia.

O “Seminário Educação em Tempos de Conflito”, no sábado, 31 de agosto, no Teatro Dante Barone, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, encerrou as comemorações dos 55 anos do Colégio João XXIII. No palco, os renomados educadores Miguel Arroyo, César Nunes, Gladis Kaercher,  Leni Vieira Dornelles, Gerson Pinho e Jaqueline Moll reforçaram pilares de uma educação ética ao refletir sobre humanidade, diversidade e autonomia. 

Na plateia, professores de diversas instituições de ensino, mães e pais da Escola, profissionais e estudantes aplaudiram as falas contundentes surgidas no palco. Além das duas mesas com os educadores e da palestra de Arroyo, o seminário contou com uma programação artística.   

A exposição “Arte João”, com curadoria das professoras Clarisse Normann e Luciana Beckel, foi montada no saguão para receber os participantes. Para Sônia Azambuja Fonseca, psicóloga e vó de estudante do João, foi uma “amostra de como a arte e a literatura podem ser representativos de uma educação voltada para a alteridade, para o respeito à diferença, o cuidado ambiental e a denúncia à violência”. 

A tradicional campainha, que anuncia o início dos espetáculos, foi substituída por sinetas tocadas pelos apresentadores Melissa Klein e Paolo Franciozi, professores do Colégio. Logo após a fala dos apresentadores e da diretora Márcia Valiati, o cortejo formado por representantes de todos os segmentos da comunidade do João adentrou o Teatro cantando “óh abre alas que eu quero passar, óh abre alas que eu quero passar, eu estou na escola para transformar, diversidade tem que ter lugar”. 

A Música, que acompanha a Escola desde a sua fundação, seguiu ganhando espaço na programação. Logo depois do cortejo, a Banda J23 subiu ao palco e cantou a música Bete Balanço.      

Ao longo do dia, mais manifestações de estudantes e profissionais da Escola fizeram parte da programação, que se estendeu até às 19h. No fechamento, um varal de palavras escritas pelos estudantes e pelo público foi construído no palco enquanto Richard Serraria finalizava o evento com sua música-poesia.